Conforto Térmico

As baixas temperaturas que habitualmente se fazem sentir nesta época do ano, chamam à atenção das populações em geral e dos trabalhadores em particular, para a necessidade da adoção de medidas de proteção que visem a garantia da sua saúde e conforto. O homem é um animal homeotérmico, que necessita de manter a temperatura interna do corpo a uma temperatura constante de 37 ºC, obrigando-se assim a uma procura constante de equilíbrio térmico entre si e o meio envolvente.

Quando existe a perceção psicológica desse equilíbrio, pode-se falar de conforto térmico, que é definido pela norma ISO 7730 como: um estado de espírito que expressa satisfação com o ambiente que envolve uma pessoa (nem quente nem frio). É portanto, uma sensação subjetiva que depende de aspetos biológicos, físicos e emocionais dos ocupantes, não sendo desta forma, possível satisfazer a todos os indivíduos que ocupam um recinto, com uma determinada condição térmica.

Um ambiente neutro ou confortável é um ambiente que permite que a produção de calor metabólico se equilibre com as trocas de calor (perdas e/ou ganhos) provenientes do ar à volta do trabalhador. Fora desta situação de equilíbrio, podem existir situações adversas em que a troca de energia calorífica constitui um risco para a saúde da pessoa, pois mesmo tendo em conta os mecanismos de termorregulação do organismo, não conseguem manter a temperatura interna constante e adequada.

Nestas situações pode-se falar de stress térmico, por calor ou frio. Para avaliar as situações a que está submetido um trabalhador exposto a determinadas condições ambientais e de trabalho utilizam-se métodos ou critérios objetivos, que se determinam principalmente em função de: temperatura do ar;  humidade do ar; calor radiante; velocidade do ar; metabolismo; vestuário.
No estudo do ambiente térmico há a considerar duas situações:
– A sobrecarga térmica ou “stress” térmico que relaciona a exposição do corpo humano a ambientes de temperaturas extremas;
– O conforto térmico que, não envolvendo temperaturas extremas, relaciona a temperatura, humidade e velocidade do ar existentes nos locais que, no seu conjunto, podem provocar desconforto.

Qualquer uma destas situações pode ser medida com base em técnicas especiais calculando-se índices que informam da qualidade ambiental do local de trabalho.

Para mais informações: EnviEstudos@EnviEstudos.com

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